O que significa este ícone?
final.csv
e não final
O que está acontecendo?
O que deve acontecer?
Uma linguagem de programação nos permite interagir não só com outros softwares, mas também com o nosso hardware
Cientistas passam cada vez mais tempo construindo e utilizando software. No entanto, a maioria nunca foi ensinada como fazer isso de maneira eficiente. Como resultado, muitos desconhecem as ferramentas e práticas que os fariam escrever códigos mais consistentes e fáceis de manter, com menor esforço.
Estudos recentes tem mostrado que cientistas passam cerca de 30% de seu tempo escrevendo códigos. No entanto, mais de 90% deles são primariamente auto-didatas, e portanto carecem de exposição à boas práticas de desenvolvimento de software como: escrever códigos de fácil manutenção, usar um sistema de controle de versões, rastreadores de bugs, testes unitários, e automação de tarefas.
Para promover, encorajar, e padronizar a reproducibilidade de investigações científicas, algumas práticas podem ser adotadas. De maneira específica, podemos listar oito práticas consideradas essenciais para que a reproducibilidade seja eficiente:
make
ou rmarkdown::render()
) para automatizar workflows(Baseada em Wilson et al, 2014).
Uma característica importante de códigos de programação é que eles são em texto puro, por isso precisamos de um bom editor de textos
Características de um bom editor:
O estilo de código é importante pois é uma forma de padronizar a forma com que escrevemos o código. Essa padronização visa facilitar e otimizar a leitura do código por você no futuro ou por outras pessoas.
Existem vários estilos de código (coding standards) propostos para o R, no entanto, nenhum deles é “oficial”. Você pode se adequar a um estilo que achar mais apropriado, ou até mesmo criar o seu próprio estilo. O importante é que isso fique claro para quem for ler seu código posteriormente.
Alguns coding standards para o R são:
Alguns mais expositivos são:
O diretório de trabalho é uma pasta onde o R será direcionado. Todos os arquivos que serão importados (base de dados, …) ou exportados (base de dados, gráficos, …) por ele ficarão nesta pasta.
Existem duas maneiras de configurar o diretório de trabalho (suponha que vamos usar a pasta ~/estatcomp1
):
1)
Utilizando a função setwd()
dentro do R:
2)
Pelo menu do RStudio em Session > Set Working Directory > Choose Directory...
Confira o diretório que está trabalhando com a funçãoO símbolo >
indica que o R está pronto para receber um comando:
O símbolo >
muda para +
se o comando estiver incompleto:
Espaços entre os números não fazem diferença:
File > New file > R script
. Salve com a extensão .R
.Ctrl + <Enter>
.#
antes do texto e/ou comandos. O que estiver depois do símbolo não será interpretado pelo R. Portanto:As operações são realizadas sempre seguindo as prioridades:
()
x <- 32 + 16^2 - 25^3
x
# [1] -15337
x/345
# [1] -44.45507
(y <- (exp(-2) * 2^4 - 1)/factorial(4))
# [1] 0.04855686
log(y)
# [1] -3.02502
Quando criamos uma variável (x
, y
), ela fica armazenada temporariamente na memória RAM.
O R é uma linguagem de memória RAM
Para saber quais objetos estão criados, usamos a função ls()
Estas variáveis ficam armazenadas no chamado workspace do R
Para efetivamente salvar esas variáveis, podemos armazenar esse workspace do R em disco, em um arquivo chamdo .Rdata
.Rdata
, as variáveis salvas são automaticamente carregadasA qualquer momento durante uma sessão você pode usar o comando
No RStudio:
File > Save As...
script_aula1
) e salve.R
(nesse caso script_aula1.R
) no diretório de trabalho que você configurou no inícioAlternativamente, você pode também salvar toda sua área de trabalho, clicando em Workspace > Save As Default Workspace
. Este processo irá gerar dois arquivos:
.Rdata
: contém todos os objetos criados durante uma sessão. Não é necessário (e nem recomendado) dar um nome antes do ponto. Dessa forma, a próxima vez que o programa for iniciado neste diretório, a área de trabalho será carregada automaticamente..Rhistory
: um arquivo texto que contém todos os comandos que foram digitados no console.Este conteúdo está disponível por meio da Licença Creative Commons 4.0