Nesta aula vamos utilizar o R para ilustrar alguns conceitos da teoria de testes de hipóteses e em particular relacionados com a função poder do teste.
A função poder
é dada por
![\begin{eqnarray}\html{eqn1}
\gamma(\theta) &=& P_{\theta}[Rej.\; H_0] = P_{\the...
...1 - P_{\theta}\left[\bar{x} \leq 17 + \frac{5}{\sqrt{n}}\right]
\end{eqnarray}](img162.png)
Como
sabemos que
e, padronizando a variável temos que
. Portanto podemos escrever a
função poder como
![\begin{eqnarray}\html{eqn3}
\gamma(\theta) &=& 1 - P\left[Z \leq \frac{17 + \fr...
...theta}{5/\sqrt{n}}\right] \\
&=& 1 - P[Z \leq q] = 1 - \Phi(q)
\end{eqnarray}](img166.png)
onde
.
Vamos agora utilizar o R para fazer o gráfico da função poder.
Primeiro definimos valores de
, depois calculamos os quantis
correspondentes a estes valores, para cada quantil usamos a
função pnorm() para calcular o poder e por fim fazemos o
gráfico. Podemos usar os seguintes comandos.
theta <- seq(13, 22, l=100)
q <- (17 + (5/sqrt(25)) - theta)/(5/sqrt(25))
poder <- 1 - pnorm(q)
plot(theta, poder, ty="l", xlab = expression(theta),
ylab = expression(gamma(theta)))
O gráfico da função poder é mostrado na Figura 15.
Vamos agora calcular o tamanho do teste
que é dado por
![\begin{eqnarray}\html{eqn5}
\alpha &=&
\sup_{\theta \leq 17} \left[ P_{\theta} ...
...c{5}{\sqrt{n}} \right] \\
&=& 1 - P[Z < 1] = 1 - \Phi(1) = 0.159
\end{eqnarray}](img172.png)
Pode-se ainda usar a função lines para adicionar a este gráfico uma outra função com um outro
valor
de tamanho de amostra. Por exemplo, para
,
executando os comandos abaixo obtemos o gráfico indicado na
Figura 16.
q <- (17 + (5/sqrt(10)) - theta)/(5/sqrt(10))
poder <- 1 - pnorm(q)
lines(theta, poder, lty=2)
legend(14, 1, c("n = 10", "n = 25"), lty=c(2,1))
Uma solução um pouco mais elegante no R é escrever uma função para plotar o função poder e depois rodar esta função:
poder.f <- function(n, t.min, t.max){
theta <- seq(t.min, t.max, l=100)
q <- (17 + (5/sqrt(n)) - theta)/(5/sqrt(n))
poder <- 1 - pnorm(q)
plot(theta, poder, ty = "l", xlab = expression(theta),
ylab = expression(gamma(theta)))
}
poder.f(25, 10, 25)
poder.f(25, 14, 22)
A função acima tem 3 argumentos: o tamanho da amostra e os valores
mínimos e máximos para
. Ao chamar esta função o gráfico é
automaticamente mostrado na janela gráfica.
Agora vamos sofisticar a função mais um pouco. Vamos adicionar o
argumento add para permitir adicionar uma função a um gráfico já
existente. Além disto vamos usar o mecanismo de
para poder
passar argumentos de tipo de linhas, cores, etc.
poder.f <- function(n, t.min, t.max, add = FALSE, ...){
theta <- seq(t.min, t.max, l=100)
q <- (17 + (5/sqrt(n)) - theta)/(5/sqrt(n))
poder <- 1 - pnorm(q)
if(add)
lines(theta, poder, ...)
else
plot(theta, poder, ty="l", xlab=expression(theta),
ylab=expression(gamma(theta)), ...)
}
E usando a função com os comandos abaixo obtemos o gráfico mostrado na Figura 17.
poder.f(5, 14, 24)
poder.f(10, 14, 24, add = T, lty = 2)
poder.f(20, 14, 24, add = T, col = 2)
poder.f(30, 14, 24, add = T, lty = 2, col = 2)
poder.f(50, 14, 24, add = T, col = 3)
legend(20, 0.3, c("n = 5","n = 10","n = 20","n = 30","n = 50"),
lty=c(1,2,1,2,1), col=c(1,1,2,2,3))
Sabemos que o EMV de
é
.
Define-se a região de crítica do teste como
.
Obtenha para
um gráfico da função poder e calcule o tamanho
do teste.
Suponha ainda que uma amostra aleatória de 20 ítens é retirada desta
população.
Denote por
o número de ítens defeituosos na amostra e considere um
teste cuja a região crítica é definida por
.
Faça um gráfico da função poder e determine o tamanho do teste.