Não foi possível enviar o arquivo. Será algum problema com as permissões?

Texto escrito por Elias. 04/12/2008

Os AICs sao
     m1      m2      m3      m4      m5      m6      m7      m8 
3535.76 3223.65 3916.31 3530.81 3222.10 3940.36 3537.68 3225.37 
Os logLik sao
       m1       m2       m3       m4       m5       m6       m7       m8 
-1764.88 -1608.83 -1956.16 -1761.41 -1607.05 -1968.18 -1764.84 -1608.69 

Nestes modelos, as probabilidades são de uma planta que não estava 
doente ficar doente. 

No modelo m3, pode haver ou não incidencia de ácaro numa avaliação. 
A probabilidade de uma planta estar doente numa avaliação dado que 
não tem ácaro na avaliação anterior é 1,86% e a probabilidade de 
uma planta estar doente numa avaliação dado que tinha ácaro na 
avaliação anterior é 3,51%.

No modelo m1 temos a seguinte tabela de probabilidades:

          entre linhas
mesma linha     0     1     2
          0  1.24  2.32  4.28
          1  4.13  7.51 13.28
          2 12.86 21.76 34.38

Conclusões: Se uma planta não tem vizinha doente, a
probabilidade dela ficar doente na próxima avaliação é 1,24%.
Se ela tem todas as vizinhas doentes essa probabilidade sobe
para 34,38%!!!

Há também a situação do modelo m4, considerando as vizinhas e a
presença de acaro na avaliação anterior. Neste caso a tabela de
probabilidades ficaria:
--------------------------------------------
Sem incidencia de acaro
--------------------------------------------
           mesma Linha
entre linha    0     1     2
          0 1.17  3.84 11.85
          1 2.14  6.85 19.83
          2 3.86 11.92 31.30
--------------------------------------------
Com incidencia de acaro
--------------------------------------------
           mesma linha
entre linha     0     1     2
          0 1.59  5.16 15.48
          1 2.89  9.10 25.22
          2 5.19 15.57 38.30
--------------------------------------------

Segundo o modelo M4, a probabilidade de uma planta passar a
estar doente numa avaliação, dado que não tinha vizinha doente e
presença de ácaro na avaliação anterior é 0,0117 (1,17%).
Se essa planta tinha uma vizinha na linha doente mas não tinha
vizinha na entre linha e não tinha presença de acaro, a
probabilidade passa a ser 3,84%. Se tinha 2 vizinhas na linha
doentes mas não tinha vizinha na entre linha e não tinha
presença de acaro, a probabilidade passa a ser 11,85%.

Uma planta que tinha todas as vizinhas doentes, na linha e
entre linha, e tinha presença de ácaro, tem probabilidade
de 38,30% de ficar doente.
Mas nesse modelo, a incidencia de ácaro é significativa.
Nota-se que se todas as vizinhas são doentes, a presença de
ácaro altera a probabilidade de 31,30% para 38,30%.

Comparando as probabilidades obtidas dos modelos m1 e m3,
notamos que é muito mais significativo utilizar o modelo m1.
Portanto, ressalta-se que a importancia é maior para o modelo
com a covariável de vizinhança.

A probabilidade de uma planta ficar doente, dado que não estava 
doente na avaliação anterior, são baixas. Os interceptos de 
todos os modelos ajustados são muito pequenos, 
da ordem de -4 e 1/(1+exp(4)) = 0.018.


Texto escrito por Paulo (03/11)

Minha intencao com os novos resultados é nao mais escolher o
melhor modelo mas discutir todos os modelos e as interpretacoes ods resultados

estou convencido que a questao nao é escolher o modelo mas sim interpretar
os resultados.

Infelizmente isto demanda uma reescrita e rediscussao de todo o texto,
onde ficaram ainda varias pontos para ajuste

Texto escrito por Renato (10/11)

Seguem minhas correçoes no artigo de leprose. O que é para tirar está grifado em
vermelho e o que é para incluir está escrito em vermelho.  
Na apresentação dos resultados seria interessante colocar as probabilidades de uma planta ficar doente se uma ou duas vizinhas na linha ou na entre linha também estiverem doentes nas avaliações anteriores.
Os valores só foram comentados para a presença do ácaro mas não para a presença de outras plantas com sintomas na proximidade.
Seria bom comentar, qual tem maior peso? A presença do ácaro na própria planta ou a presença de
sintomas nas plantas vizinhas?

Texto escrito por Ana

Luziane, (e Paulo e Elias )
Veja que o M1 seria interessante com a covariavel relativa à presença do ácaro. Se for construida quanto à 
presença da doença, então deve ser explorado o caso em que a planta muda de incidencia 0 (zero, sadia) para 
1 (um, doente). Nas condições do levantamento efetuado, i. é, sem controle da doença (=sem poda de ramos doentes)
 então, uma vez que a planta foi constatada como doente, ela permaneceu assim até o último levantamento. 

No M3, não entendi bem aquelas fontes adicionais. A covariável não precisa ser necessariamente definida 
sobre a incidencia da doença ou do ácaro?

Texto escrito  24/4/2008 11:41 por Paulo:

A Ana levantou um ponto importante e temos que tratar disto com
todo cuidado. É de fato quase obvio de que a leprose na mesma palnta terá
efeito significativo por isto fiz aquelas consideracoes adicionais no
texto.
Por favor considerem e avaliem o que escrevo a seguir, manifestem-se se
está correto, se faz sentido etc

1. Os comentarios da Ana indicam, no meu ver corretamente, que
devemos tratar de explicar o espalhamento da doença, as novas infecçOes, e
isto poderia ser explicado pelas observacoes nas vizinhancas, na presenca
de padrao espacial.
Portanto a pergunta de interesse é de fato: "o que explica novas
infeccoes", e nao o que explica o status de doentes, que é o que
estava sendo enfatizado na relacao atual.
Em outras palavras modelar a probabilidade, dada a doença já
existente

1. meu entendimento é de que a leprose **deve** permanecer
na mesma planta com alta probabilidade (nao certeza absoluta devido ao
mecanismo de amostragem)
-- alias tem que deixar claro/revar no texto em qual estrutura está
se avaliado a leprose neste trabalho -- fruto, ramos ou folha...(?)

Desta forma o status na mesma planta no instante anterior deverá
**sempre** estar no modelo e como o primeiro termo.

2. corrigido  isto passaria-se a incluir novos termos que explicariam
novas infeções

3. Portanto o interessse seria comparar diversos modelos porem todos eles
com este primeiro termo. O modelo só com a infeção no instante anterior
nao deve entrar na seleção de modelos

Texto escrito 24/4/2008 12:42, por Elias:

Achei muito interessante essas sugestões e acho que devem ser consideradas no artigo. 
O fato da planta estar doente ou não na avaliação anterior é a primeira coisa considerada na prática. 
Além dessa informação, que é muito significativa (M1), o que pode contribuir para inferir o status da planta? 
O status das vizinhas? A ocorrência de ácaro? Ambas? Acho que os AIC's serão mais fáceis de serem comparados... 
As conclusões seriam nessa linha então. Entra discussões sobre ocorrência ou contagem de ácaros? 

Isso envolve mudança no texto e ajuste de novos modelos. Para simplificar, seja \gamma_0 o parâmetro associado 
ao status na avaliação anterior. \gamma_0 será incluido em todos os modelos. 


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